"Que seja doce."(CFA)

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

"Why Love isn't enough?"

*(quote from Alice)

Posted by Hello
"TODOS OS VIAJANTES NOS VEMOS NELA” ( L.F. Gallego, ao entender que me via em Alice no filme)

Eu te amaria para sempre se você pudesse aceitar que não há verdades, que existe uma prova impossível que pediremos a quem julgamos amar, se pudesse ser forte para não prometê-la. Se olhasse teu retrato agora, não teria nada a dizer. Trepar com um estranho doeria menos. Te seguiria até o inferno, se isso fosse possível, mas você me amou o suficiente para dizer não quando me faria mal (e até hoje noto esse estranho amor quando você perde a hora e esquece que existe toda uma vida além de nós).

Eu te amaria para sempre, mas você me quis perfeita e perdi o desejo. Fiz com que me rejeitasse, confundi para seu próprio bem: te amei como se ama uma pessoa que conhecemos a fraqueza. Deixei que me usasse porque você não sabia que era exatamente isso que acontecia. Eu te amaria se você pudesse aceitar os arroubos, as minhas banais cenas, os pequenos grandes gestos. Você queria calmarias, eu ainda gosto quando venta forte. Eu te amaria se você aceitasse o imperfeito na vida, mas você queria equacionar o Mistério.

Eu te amaria para sempre se você não tivesse permitido a liberdade de dividir minha carne com outros. Te amaria com a loucura de quem escreve versos de madrugada e chora soluçando ao ouvir uma música tola no rádio. Naquele tempo, não tínhamos culpa e por isso, talvez, continue te amando de uma maneira avessa. Ainda sorrio quando ficamos calados e você sabe que o quê fomos nos pertence e nos separa.

Eu te amaria para sempre se você não escolhesse ser um desconhecido, ser um qualquer. Se não fosse mais importante se sentir seguro, no comando ou sabendo exatamente o que vem depois. Eu te amaria pra sempre mesmo sem saber absolutamente nada, mesmo que meus instintos me dissessem o contrário. Contrariaria astros, presságios, desafiaria o destino: possuo a coragem que te falta. Minha honestidade insuportável, bondade angustiante: tudo que iluminava em mim e incomodava por lembrar a você o que deveria já saber: sempre fomos díspares. Não aceitei, como você, suportar a comodidade de uma vida medíocre, disse não desafiadoramente como ninguém havia feito. Porque eu sabia que te amaria mesmo dentro do mais torpe, ciente dos teus demônios, um por um.

Mas foi-se num segundo. Foi-se absolutamente tudo. Você me perdeu ali, quando se dispôs a ser um estranho.
Eu não te amo mais.

The CLOSER you get

Posted by Hello

"Where is this "love"? I can't see it, I can't touch it. I can't feel it. I can hear it. I can hear some words, but I can't do anything with your easy words." (quote from Alice in Closer)

Tradução: "Onde está esse "Amor"? Eu não posso vê-lo, não posso tocá-lo. Não posso sentí-lo. Eu posso ouví-lo. Eu posso ouvir algumas palavras, mas eu não posso fazer nada com suas palavras vazias"

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Coisas do estar vivo

Posted by Hello

“Fiquei sabendo que, mesmo assim, apesar e por causa disso, eu ficaria ciumento e obsessivo como um psicopata de cinema. Faria perguntas insidiosas sobre seu passado, ex-amantes e namorados. Sobre quem te levou para a cama, e quem te deixou lá. Descobri que ficaria com taquicardia e mãos trêmulas ao imaginar você com outra pessoa, no futuro ou no passado. Descobri que você iria despertar o meu melhor e o meu pior, em proporções igualmente febris. E também descobri que iríamos superar isso. E, depois de um ano, nos casar: montaríamos um apartamento cheio de coisas suas e minhas. Um novo jeito de fazer tudo, nem seu, nem meu, mas nosso. Você me ensinaria, com seus modos calados, a viver melhor. Tomar banho lavando as costas, comer várias vezes por dia, pensar menos. Você iria combater meu impulso suicida contra o nosso amor. Não sei se você chegou a descobrir isso ainda, mas não é que o amor simplesmente acabe. O amor é morto em dias claros como esse. Carrega em si a semente desse assassinato. Às vezes o crime é culposo. Em outras, cheiramos a fumaça que sai do buraco da bala com prazer dissoluto. Mas o normal é que seja morto corriqueiramente, como um tropeço. Com você seria diferente. Descobri, só de olhar o jeito do cabelo cair na sua testa, que você lutaria até o fim para que eu não esquartejasse o nosso amor. Você iria conseguir.

Sabendo disso tudo, foi como se não tivesse escolha. Deixei uns trocados na mesa, levantei e lancei um último olhar na sua direção, já quase virando a esquina. Depois disso, cheguei a te procurar em outros bares e saideiras. Em alguns meses, acabei esquecendo seus olhos verdes e, com eles, tudo que descobri, em não mais que cinco segundos, num dia daqueles em que o centro fica vazio e a gente do escritório joga papel picado pela janela. O amor é morto em dias claros como esse.” (JP Cuenca, na coluna de fevereiro, TPM)

Esquartejamentos acontecem, não há o que se possa fazer, meu amigo, assistimos com espanto, os nacos, pedaços inteiros que se perdem pra sempre. Pra sempre?, você me pergunta, certo da imprecisão das coisas e das voltas que o velho conhecido mundo que fingimos desconhecer costuma dar. Afirmo: algumas coisas quando perdidas são pra sempre. Não que fiquem marcadas, mas são gastas de tal forma, ou sangram com tal violência que não sobrevivem. Não, você não precisa olhar com tanto desconsolo, meu amigo, talvez seja natural que isso aconteça, não sei, não tenho todas as respostas.

Imagine que, de repente, o “objeto de seu amor” (odeio essa expressão) não existiu, foi inventado por você no esqueleto de uma estranha qualquer. Como desfazer ou descobrir a ilusão? Como culpar o outro por algo que foi criado além de entendimento e permissão? Ah, meu amigo, os truques de baú fundo falso que nossa mente é capaz ainda me fascinam. Seria como viver uma história em um mundo paralelo e acordar em uma realidade crua, sem artifícios, sem photoshop, entende? E olhar aterrorizado, procurando o familiar nas coisas vistas como se de primeira vez. Ou talvez, não, não seja nada disso, e invente coisas no sexto chopp, para que seu coração não se contorça e te confesse que na verdade, o problema seja apenas deslealdade ou covardia. Uma sacana acompanhando a outra, como irmãs siamesas, percebe? Você engoliria mais um amendoim ou dois, acenderia um cigarro, ficaria calado e dividiríamos um silêncio profundo e escuro apesar de sentados em um bar exageradamente iluminado. Que existem pessoas e pessoas, quer dizer, pessoas se fingindo gente, mas, sabe-se lá, em que categoria se encaixam, são seres, entende? Seres andando entre nós- pessoas que arriscam, confessam e choram juntas, cabeça com cabeça, abraçados como irmãos em armas, em uma madrugada antiga de uma cidade anciã.

E sabe, meu amigo, riremos de tudo, quando passar. Riremos o sorriso limpo de quem volta, com as marcas da guerra, não por sermos assassinos mas por sobrevivermos heroicamente ao excesso de medo dos seres e á falta de safe net em nossos saltos. Riremos porque é assim que encaramos esse caminho: frente, peito aberto, sem gritar virtudes, sabendo bem de cada sombra dentro e de como range a madeira do peito em certos dias. Amantes do vento. Como a resposta que dei a minha mãe e você riu de dobrar-se, quando me chamava de pássaro da asa quebrada: eu sempre vou poder voar. E mais alto do que muitos agüentariam. Lembro do seu rosto vermelho ainda de riso,meu amigo e do seu olhar sério de quem percebe que havia acabado de sarar, ali, naqueles segundos, eu estava de novo livre, asas firmes, prontas. Pois assim como aconteceu comigo, meu amigo, acontecerá contigo. Um dia desses, você acorda como se tivesse nascido naquele exato instante do abrir os olhos e notar-se carne, como se seus sentidos estivessem de novo ilesos ou mais alertas e fosse tão surreal estar consciente de si mesmo e desse renascimento que precisasse de um novo nome, como fazem aqueles que recebem algum sinal do Sagrado ou alcançam a iluminação. Mas ao mesmo tempo, você sentirá que não é para tanto, é só o curso natural das coisas e, meu amigo, como esse curso é bonito quando vivido de alma inteira.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Céu Azul

Posted by Hello

“oh baby fly away yeah
to malibu
oceans of angels
oceans of stars
down by the sea
is where you drown your scars” ( Malibu, Hole)
Para os dias lindos que começam com chuva e um final de semana de mar, música e risos.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Burn this city

(para Mariu and our evil ways)
Posted by Hello

"So if you're lonely
You know I'm here
Waiting for you
I'm just a cross-hair
Just a shot away from you
And if you leave here
You leave me broken, s
Shattered, I lie
I'm just a cross-hair
I'm just a shot, then we can die
I know I won't be leaving here
With you

I say don't you know
You say you don't know
I say... take me out!

I say you don't show
Don't move, time is slow
I say... take me out!

I say you don't know
You say you don't know
I say... take me out!

If I move this could die
If eyes move this could die
I want you...to take me out!
"
( trecho de Take me out, Franz Ferdinand)

Música Ligeira

(ao som do cd Hot Fuss, Killers)

Posted by Hello
Não escale os portões, não te dei chave. Não sussurre meu nome se não quero nenhuma desculpa. Você sabe, estamos ficando novos à medida que caminhamos, os olhos continuam os mesmos atrás do rosto cansado. Bebemos café nas tardes da cidade movimentada e você se recusa a falar de seu novo amor, não, romatiquices, pareceria antiquado, “nós que nos amávamos tanto”? Observo o modo inventado de moleque com o qual seus dedos me tomam o cigarro da boca, você não pede um trago, como sempre. Brindamos ao silêncio inventado das horas em que o desejo faz graça como chocolate na língua. Os dentes querem uma mordida que sangre, tamborilo na mesa uma música, rápida, violentamente irônica, que seja o que sinto agora. Coming out my cage and i´ve been doing just fine, it was only a kiss, but my stomach is sick.
Isto que sentimos é trevoso e gruda como piche, imagino quantos dias precisaria para tirar da pele, a marca, o cheiro, o rastro. Smile like you mean it, tua boca escondida atrás de mais uma máscara, os turvos, você ainda sente, ainda, ainda, minhas mãos tremem mais quando a febre de dizer o impossível me apavora. Minto: este medo que finjo, só um dos demasiados véus, brutalmente franca, não temo nada além do de dentro e faz luz demais agora para fingir que não vejo. Somebody told me, quão rápido você pode correr, mentir, roubar, tentar este salto, eu queria assistir, ás vezes, i got potential, balanço a cabeça, concordo com algo que não me importa, o lado escuro da lua, das coisas, quando faz sombra, mas você não entende nada disso, envelhece séculos enquanto engole o quente escuro líquido da xícara, eu assisto porque gosto de ver e não quero agradá-lo, nunca quis, quero esta outra coisa, que inconscientemente roça at the back of my neck, desconcertante, essa vontade de quebrar o vidro e não pedir desculpas a ninguém. Não invejo o perverso que você carrega tão bem, mas o modo tranqüilo com que você me diz: é exatamente isso que preciso agora. Há muito, me faltava essa noção de pouco limite, you cannot change my mind, but drive faster, boy. Nós nos sentimos assim antes, muito antes, quando seguia os passos na calçada entupida e você sabia que me demorava propositalmente para fazer com que esperasse. Houve algum jogo que não soubéssemos?

Você me assiste abrir as asas intactas e se pergunta como. Não sabe do perigo do meu jeito de recompor-me a qualquer custo, a fatalidade está aí, indefeso em sua ignorância, você me pergunta minhas histórias sentimentais, invariavelmente conto que morreu Dom Quixote e os últimos moinhos, sem explicar significados. Amar é engraçado como brincar de jogar punhais na moça, roda girando. Alguém conhecido tinha um pai bêbado que fazia isso, atirava facas e a pele da menina toda marcada, ela não ligava, contava rindo. Mas a pele sofre menos que a alma. Ainda lembro de quando você disse que me seguiria quando fosse, mas não te direi isso com carinho algum porque foi há muito tempo atrás e if you can keep a secret, nunca amei o real em ninguém, apenas as visagens. Quando confesso, sei que você se contorce, culpa a gastrite, pede mais uma água e conta qualquer coisa outra que distraia o desconforto. Não peço desculpas, we´re just a good thing, não pense menos, alguém disse que poderíamos quase tudo se sonhássemos diferente, mas não faria sentido perguntar em que você estaria pensando enquanto me beijava no teto antigo, as barras de ferro entortando em nossas mãos e eu prometendo roubar-te pra sempre, pra sempre, as mesmas palavras, lugares comuns onde todos se inclinam, mas onde eu ando, malabarista, excepcionalmente como nenhum outro.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

My Own Private Neverland

Neverland Posted by Hello
Just a dog? Rufus dreams of being a bear, and you want to shatter those dreams by saying he's just a dog? What a horrible candle-snuffing word. That's like saying, "He can't climb that mountain, he's just a man," or "That's not a diamond, it's just a rock." Just.” ( fala de J.M.Barrie)

Tradução: Apenas um cachorro? Rufus sonha em ser um urso, e você quer despedaçar este sonho dizendo que ele é apenas um cachorro? Que palavra horrível e desagradável. È como dizer: Ele não pode escalar aquela montanha, ele é apenas um homem, ou Isto não é um diamante, apenas uma pedra. Apenas.”

Filme lindo. Imperdível. Para mim, com sabor especial, porque vi minha mãe em J.M. Barrie: alguém capaz de transformar a infância em algo mágico pelo poder da imaginação. Uma mulher capaz de se tornar criança e viver uma segunda infância ao lado dos filhos, pintando o rosto, inventando histórias, criando jogos, dando pincéis, argila, cantando, dançando, enfim, tornando inesquecível esta época na nossa memória. Foi nela que pensei ao final do filme e na capacidade de alguns de tornar a vida uma experiência única, muito além do que o olhar comum poderia experimentar.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Great Expectations...

* (do livro de Dickens)

Posted by Hello

"Take my photo off the wall
If it just won't sing for you
'Cause all that's left has gone away
And there's nothing there for you to prove

Oh, look what you've done
You've made a fool of everyone
Oh well, it seems likes such fun
Until you lose what you had won

Give me back my point of view
'Cause I just can't think for you
I can hardly hear you say
What should I do, well you choose

Oh, look what you've done
You've made a fool of everyone
Oh well, it seems likes such fun
Until you lose what you had won
Oh, look what you've done
You've made a fool of everyone
A fool of everyone
A fool of everyone..."
(trecho de Look what you´ve done, música deliciosa do Jet, em levada totalmente Beatles)

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

"O mar serenou quando ela pisou na areia, quem samba na beira do mar é sereia"*

* Clara Nunes, O mar serenou

Posted by Hello
E Tudo que poderia dizer sobre Olinda(Ó-Linda), Recife e todas as igrejas e lugares antigos e praias e risos e o gigante sol refletindo no mar imenso, vou calar porque assim quero. Sentada na areia, vendo o sol se pôr ontem, depois de dançar com o Monobloco, cantarolei para o povo do mar. Com a luz e com os anjos, do lado do bem:

"Grande Yemanjá
Grande Yemanjá
Mãe na montanha, mãe no rio, mãe no nosso mundo
Grande Yemanjá
A mãe ao pé da rocha Olúman
Grande Yemanjá"

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Preparativos para Olinda

Posted by Hello

“So 1, 2, 3, take my hand and come with me
because you look so fine and i really wanna make you mine.

I say you look so fine
that I really wanna make you mine.

Oh, 4,5,6 c'mon and get your kicks
now you dont need that money
when you look like that, do ya honey.

Big black boots,
long brown hair,
she's so sweet

with her jet back stare.” (Are you gonna be my girl, Jet)

Vá aos blocos de rua, sambe, e depois vá para festas de rock, dance como o mundo fosse acabar no dia seguinte(you never know), chegue de manhã em casa, durma pouco, chegue atrasada ao trabalho todos os dias, mas trabalhe como louca, saia ás 18 horas, tome café duplos e rume para os tais blocos e repita todo o ciclo acima durante a semana inteira. Lembre-se de levar na mala: Placebo, Killers, Jet, Radiohead, Stone Temple Pilots, Lou Reed, White Stripes, Beatles(Revolver), Jack Johnson, Bjork, Lamb para descansar do frevo e lembrar qual é a sua, durante a semana, até dia 14. Protetor Solar máximo, um tênis puma e milhares de camisetas.

Pra quem fica na cidade laranja, bom carnaval.

Nas pedras antigas de Tiradentes, ele caminha

Posted by Hello

O melhor é o antes, te digo, quando antes você olha de perto e sabe da boca desejando a sua, quando de perto e mais perto, você olha o rosto até que ele se torne algo impossível de ser olhado, um deus hindu, cheio de olhos e bocas e dentes, um deus desses estampado em minha blusa. E a espera, esses segundos de espera, onde a pele esquenta e desperta, onde tua mão toca meu braço e passeia por ele até alcançar o pescoço, segurando suavemente meus cabelos, "não perca nunca teu cheiro”, diz, baixinho em meu ouvido e me abraça como se tudo fosse acabar aqui, o mundo, e fôssemos as ultimas paisagens a serem olhadas, eu e você, os últimos a serem, então o abraço é um abraço único de proteção e acolhida, talvez porque pressinta o meu cansaço de pois de tantos saques, do tempo que perdi a recolher os pedaços quebrados do vaso que os deuses olharam desencantados, ah, os mundos que inventamos e descobrimos desertos, não, você não sabe disso, você apenas me deixa descansar no teu ombro e envolve minha cintura com teus braços e consigo fechar os olhos, descansar, ficar serena e calada, coisa tão estranha, i´m released from all, você entende a minha língua porque ela não é feita de palavras, mas de gestos, olhares, pulsações. Quando mergulhamos bocas procurando, procurando o vestígio de um outro gosto, familiar, desconhecido, algo novo e antigo que paire entre peles, procuro no teu corpo o que machuca e não encontro porque tua carne ainda desconhece a maldade crua lá de fora, provo da saliva doce e me calo. Silêncio quase sagrado de prece porque beijo você em mim, vejo você em mim e sou parte sua e planta e pedra e bicho, porque a iluminação que alcanço vem do teu sangue, de ser tudo e parte de todas as coisas que se movem ou não. Realinha minha órbita, sem estabelecer-se satélite ou coisa alguma, apenas presença Inteira dentro de si mesma. Somos dois e não importa mais nada.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

First Born Unicorn

Posted by Hello
*para A.
"We're jammin':
I wanna jam it wid you.
We're jammin', jammin',
And I hope you like jammin', too.

Ain't no rules, ain't no vow, we can do it anyhow:
I'n'I will see you through,
'Cos everyday we pay the price with a little sacrifice,
Jammin' till the jam is through.

We're jammin' -
To think that jammin' was a thing of the past;
We're jammin',
And I hope this jam is gonna last.

No bullet can stop us now, we neither beg nor we won't bow;
Neither can be bought nor sold.
We all defend the right;
Jah - Jah children must unite:
Your life is worth much more than gold.

We're jammin' (jammin', jammin', jammin')
And we're jammin' in the name of the Lord;
We're jammin' (jammin', jammin', jammin'),
We're jammin' right straight from Yah.
Yeh! Holy Mount Zion;Holy Mount Zion:
Jah sitteth in Mount Zion
And rules all creation.

Yeah, we're - we're jammin' (wotcha-wa),
Wotcha-wa-wa-wa, we're jammin' (wotcha-wa),
See, I wanna jam it wid you
We're jammin' (jammin', jammin', jammin')I'm jammed:
I hope you're jammin', too.

Jam's about my pride and truth
I cannot hide
To keep you satisfied.
True love that now exist is the love I can't resist,
So jam by my side." (Jammin', Bob Marley)